quarta-feira, 4 de junho de 2008

Uma nova cara!

Depois de um bom tempo sem aparecer por aqui estou de volta a Belo Horizonte e, como não poderia deixar de ser, ao blog. Volto a escrever com um novo ânimo, uma expectativa diferente. Isso porque o Galo entrou com uma cara diferente em seu último jogo, contra a Portuguesa, e conseguiu sua primeira vitória no Brasileirão 2008.

Com o time mostrando mais disposição e a aparência de que um padrão tático está sendo elaborado por nosso novo técnico, o que não se via com Geninho, já começamos a ficar satisfeitos com o Galo. O time está mais compacto, bem treinado e com uma disposição tática e física maior por parte de todos.

Além disso, a estréia de Welton Filipe já melhorou um pouco nossa zaga, já que Marcos vinha atuando mal. Rafael Miranda, que vinha decepcionando muito, já mostrou certo crescimento individual, bem como Marques, Coelho e outros. Alexandre Gallo também já disse, em entrevista, que irá cobrar muito do volante, pois ele tem muito a dar ao clube. Confesso que estou ansioso para ver a "prata da casa" mostrando bom futebol.

Com isso, ficamos satisfeitos, apesar de sabermos que ainda falta muito, e que também é cedo para análises mais profundas. Mas o importante, por agora, é que a equipe encontre seu futebol, para espantarmos conversas a respeito de rebaixamento. Com o grupo trabalhando duro e com a chegada de mais alguns reforços para posições carentes podemos recuperar a tradicional força do Galo e chegar a um bom resultado ao fim da temporada.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A lista de dispensa do Galo!

Alexandre Gallo, nosso novo treinador, já chegou fazendo mudanças. Ontem ele anunciou uma lista de dispensa, com sete nomes ao todo: o goleiro Sérvulo, o lateral-direito Cláudio, o zagueiro Ricardo Martínez, o lateral-esquerdo Agustín Viana, os volantes Gérson e Xaves e o atacante Vanderlei.

Essa lista, na verdade, provavelmente partiu um pouco mais de cima. Digamos que foi do alto comando do Galo. Isso porque o novo técnico nem sequer conhece tais jogadores e, mesmo se os conhecer através de relatos e vídeos, cada um pensa de uma forma e cada atleta se adapta melhor a determinado esquema, com determinado treinador. Mas não sei o que se passa dentro do clube, nos bastidores. Portanto, aqui apenas expresso minha opinião como torcedor e modesto entendedor de futebol.

Alguns desses jogadores estão aqui há mais tempo, e já provaram sua falta de valor, como Gérson e Vanderlei. Mas isso não quer dizer que é necessário dispensá-los. Temos que pensar também como negociantes. Outros, em minha opinião, poderiam ficar mais tempo, ter certo número de chances antes de tomar uma decisão sobre eles. Os dois gringos e o Cláudio, por exemplo, não tiveram, e poderiam ser úteis no time de Gallo, até mesmo como opções de banco. Já o Sérvulo nem chegou a atuar e não é possível que ele seja pior que o Édson.

Para terminar, com relação à dispensa de Xaves, acho que foi um erro. Primeiro porque ele sempre mostrou muita vontade e determinação, sendo um jogador útil quando precisarmos de alguém para colar em um adversário e ser a pedra no sapato deste. Segundo porque Rafael Miranda vem fazendo (e deixando de fazer) por merecer umas partidas no banco de reservas.

O futuro é agora!

A contratação do novo técnico atleticano, Alexandre Gallo é a aposta do clube para o futuro, parte de um planejamento que vem sendo feito por nossa diretoria para os próximos anos. Não posso dizer que tal postura é errada, planejar é sempre bom e necessário, mas acho engraçado pensar em um futuro distante quando todo um Brasileirão ainda se desenha a nossa frente.

Para nós, torcedores, o futuro é domingo, contra o Atlético Paranaense, no dia 1º de junho, contra a Portuguesa, no sábado (dia 07), contra o São Paulo no Morumbi e daí por diante. Não achamos ruim pensar em montar um Galo forte para 2009, mas não queremos ver esse ano passar com o pensamento: “Bom, vamos escapar do rebaixamento e já preparar pro ano que vem”. Isso de forma alguma!

O pior de tudo é que planejávamos para 2008 um ano de glórias. Nas competições que disputamos até agora não vimos nada disso, mas ainda nos faltam duas. Então o que me resta é esperar que não pensemos em desistência. Ainda queremos uma Sul-americana, ainda queremos chegar a Libertadores no ano que vem. O derrotismo e a falta de esperança estão dentre as piores características de uma instituição desportiva, de seus atletas e demais membros e, com certeza, não fazem parte do “fenótipo” de um atleticano.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Outro empate!

Nesse domingo (dia 11 de maio) o Galo foi a Goiânia e empatou mais uma vez pelo campeonato brasileiro. Se formos pensar pelo lado bom, estamos invictos na competição nacional. Porém fica difícil falar em bom diante da atuação da equipe, que não foi nada boa, a menos que seja na brincadeira mesmo. Infelizmente, não pude assistir à partida, mas ouvi pelo rádio e acompanhei os lances simultaneamente pela Internet, nisso, então, baseio minha análise.

Aparentemente, o time fez uma exibição bastante fraca tecnicamente. Tanto que o empate foi um bom resultado para nós, de acordo com o técnico interino Marcelo Oliveira. Convém destacar também que a equipe da Rádio Itatiaia penou para cobrir a partida e tivemos que ouvir os desabafos de Roberto Abras e Willy Gonser durante a transmissão, sofrendo com o Galo, mais uma vez.

O que pude observar foram os erros individuais e coletivos que aconteceram durante a partida, assistindo os lances pela Internet. Pude ver o gol que Marinho perdeu, após bela jogada de Petkovic e Danilinho. No lance que seguiu, vi um passe terrível de Rafael Miranda, para o nada. Jogador esse, que vem precisando de muito, mas muito treinamento.

Assisti a falha de Leandro Almeida, Coelho e, mais uma vez, Rafael Miranda no lance do gol esmeraldino. Como eles puderam pensar que os jogadores do Goiás que ficaram livres, graças à própria desatenção deles, não levariam perigo? Levaram tanto que saiu o gol de Paulo Baier, que sempre deixa sua marca contra o alvinegro. Mas era só acompanhar, como pode? Marcaram a bola e uns aos outros, só não os atletas do Goiás, que se aproveitaram. A jogada foi parecida a do gol que levamos na quarta-feira passada, diante do Botafogo. Quem teria apertado o botão de replay?

Por fim vi, aliviado, o gol de Vanderlei, que bateu bem na bola e empatou a fatura. É claro que o tento foi meramente achado. Um lançamento para frente, uma dividida com a zaga e a bola sobra para ele, que fez o seu papel, como consta no manual de um centro-avante. Mas valeu a vontade e o ponto conquistado, que pode ser muito importante ao final das contas.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A derrocada de Geninho!

A derrota no Rio, diante do Botafogo, foi a oitava do Galo em 2008. 11 foram as vitórias e 5 os empates. 52,78%, o aproveitamento da equipe sob o comando de Geninho. Aqui abro, só para constar, um parêntese: na primeira vez que o treinador esteve no clube ele disputou 30 jogos, venceu 12 e perdeu 13, 45,56% de aproveitamento. (Fonte: www.geninho.net/clubes/trabalho)

O aproveitamento desse ano não é de todo mal. Não se considerarmos que o Santos, no Brasileirão 2007, foi vice-campeão com 54,4%, por exemplo. Outro exemplo é que em 2006 o Paraná Clube se classificou para a Libertadores do ano seguinte com 52,6%. Em 2005 também, tirando Internacional e Corinthians todas as equipes tinham aproveitamento menor que 60%.
(Fonte: cbfnews.uol.com.br/seriea/).

As coisas no campeonato Brasileiro são assim, o nível das equipes é muito igual, tirando uma, ou no máximo duas, nenhuma outra se destaca tanto na competição. Mas aí é que está o problema! O Galo teve esse aproveitamento jogando o estadual e a Copa do Brasil (além do amistoso centenário). Ou seja, o nível dos adversários não é similar ao que teremos pela frente na Serie A. Sendo assim, o que nos faz pensar que atuar contra Inter, São Paulo e Palmeiras é o mesmo que contra Tupi, Social, Nacional-AM e Democrata? Nada! Nós não temos a pretensão de acreditar que vamos manter o aproveitamento no Brasileiro. E é aí que está o motivo da derrocada de Geninho.

O fracasso de nosso ex-técnico foi acreditar que o time estava bem, quando, de repente, vieram adversários mais fortes e sucumbimos, tanto no Mineiro, quanto na Copa do Brasil. Aí os defeitos apareceram. Mas ele insistiu em não vê-los. Para Geninho, o time foi bem diante do Botafogo, afinal, criou e perdeu várias chances de gol. Mas quem disse que isso é bom? No futebol moderno fala-se muito em objetividade. Uma defesa sólida e um ataque que, quando tem chance, converte em gols suas jogadas. O Galo não tinha ambos.

Muita coisa faltou à equipe. Como falta muita coisa a todos os clubes brasileiros, a uns mais e a outros menos. Mas o alvinegro não mostrou regularidade. A defesa era a melhor do mineiro e eis que tomamos 5 gols do maior rival, em plena final de campeonato. O ataque mostrava sua força contra Tupi e contra Rio Branco, mas eis que fica sem marcar há quatro jogos.

A inconstância da equipe foi fruto da falta de preparo psicológico dos jogadores. A torcida queria ver futebol, queria ver vitórias e títulos, mas eles não vieram. Aí a pressão, aí a insegurança, aí a queda! Caímos feio diante de Cruzeiro e Botafogo! Mas isso pode ser um sinal de alerta. Geninho mesmo disse que tinha que sair agora, porque se a situação persistisse por mais quatro, cinco jogos... aí sim a coisa estaria perdida. Mas ela ainda não está! Cabe agora à nossa diretoria a dificílima missão de trazer um comandante "pulso firme" para recobrar a honra e a coragem desse grupo, e isso tem que ser feito de forma rápida e certeira. Pois dessa vez, diferente do ano passado, não acredito que teremos segunda chance.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Reflexões sobre uma derrota! O que virou o Galo?

Ontem o Galo foi eliminado da Copa do Brasil, após derrota diante do Botafogo no Engenhão, por 2 a 0. O time fez um bom primeiro tempo, criando algumas chances, saindo pro jogo e dominando, de certa forma, a posse de bola e a partida em geral. Na segunda etapa, porém, o futebol não apareceu. Levamos um gol logo no início, em bola cruzada na área (o que, sinceramente, eu já esperava devido a nossa fragilidade e a competência deles nesse quesito) e não conseguimos reagir. Ao final, já no desespero, a equipe se descuidou e Alessandro, nosso ex-lateral direito, matou o jogo para os cariocas.

Após o jogo, Geninho entregou o cargo de treinador do clube, alegando que estava na hora de fazê-lo. Ele atribuiu os últimos resultados à pressão em cima do grupo e à falta de sorte. Não discordo dele, mas acredito que os motivos vão um pouco além disso. Em minha opinião a equipe não evoluiu ao longo do ano. Continuamos pecando pelos mesmos erros! Vocês se lembram das chances perdidas contra Democrata-SL e Social? Lembram-se da falta de padrão de jogo, de esquema tático, contra Ituiutaba, Uberaba, Nacional-AM e outros tantos? Pois é, isso se manteve recentemente, contra Botafogo, Cruzeiro e Fluminense.

O triste é ver que, com isso tudo, viramos fregueses do Botafogo. Mas não entendam isso como uma crítica ao clube carioca. Pois não é! É uma metáfora! O que reclamo aqui é que as histórias gloriosas das quais nossos antecessores falam estão ficando pra trás. O Galo vencedor que eles nunca se cansavam de apoiar, que lhes dava muitas alegrias, não é mais o mesmo.

No primeiro parágrafo citei o Alessandro porque ele vestiu a camisa alvinegra e não foi feliz aqui. Hoje ele está no Botafogo, atuando por um time que, como o nosso, não vinha dando grandes alegrias à sua torcida nos últimos anos. Mas se aqui ele não esteve bem, lá ele está e o clube carioca parece se encontrar em uma fase de ascensão nos últimos anos. Eles acharam um bom treinador e tem um time bem organizado e competente.
Eu, como um bom torcedor, também quero ver o meu time em boa fase, crescendo a cada ano e a cada jogo. Isso não estava dando certo com o Geninho e espero que dê com o próximo. Mas o que não podemos desprezar são nossos atletas, em minha opinião (sem generalizações, é claro). Vejam o exemplo do Alessandro. Não precisamos de grandes craques, eles estão em falta no mundo todo! Precisamos é de dedicação, de vontade, e, principalmente, de um líder a frente do time, que dê aos atletas segurança, que dê à equipe um bom esquema de jogo e que dê ao Galo o que ele mais precisa, a cara e a força de um time grande!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

É "agora ou nunca" para Geninho!

Para muitos torcedores atleticanos, hoje é o “agora ou nunca”! E acredito que para o time também. Se classificarmos em cima do Botafogo será como apagar todos os últimos resultados adversos e voltar a por fé no time de Geninho (mesmo que isso possa ser uma ilusão). Se deixarmos a competição, de novo diante do time carioca, será uma lástima. E, é bem possível, a “gota d’água”!

Geninho já deve ter percebido que está a perigo no Galo. Talvez a diretoria não fale em demiti-lo ainda, mas a torcida já quer sua cabeça há algum tempo. Entramos esse ano com muita confiança no time e ela está indo por “água a baixo” à medida que os jogos vão passando e a equipe não evolui. As más decisões tomadas por nossa diretoria entre 2007 e 2008 estão tendo reflexo agora, quando vemos que o time não se acerta, sem demonstrar estabilidade tática, técnica e psicológica.

Contra o Botafogo, já nos escapou (por incompetência) a oportunidade de vitória no Mineirão, com a casa cheia. Agora, o Galo, que, de acordo com Geninho, está apostando as fichas na Copa do Brasil, vai ao Engenhão para uma batalha complicada. Vamos ver se a aposta de nosso treinador vai nos dar alegrias e torcer para isso. Se não, acho que ele já pode ir pensando em juntar suas trouxas, pois o seu tempo aqui já vai estar mais do que esgotado!

terça-feira, 13 de maio de 2008

O que será de 2008?

2008 é um ano importante para nós, disso todos sabem. Estamos ansiosos para ver um time competitivo, um Galo forte e vingador nesse ano tão especial. Ainda mais ansiosos estamos para ver uma equipe vencedora, conquistando títulos de importância nacional e continental. Mas isso não é coisa de agora, essa vontade de vermos um time grande, que põe medo nos adversários vem andando junto com o torcedor atleticano há um bom tempo, e não tem sido satisfeita.

Com Geninho estamos percebendo que as coisas não vão caminhar bem. As atuações da equipe até agora ilustram bem isso. Em 2008 (ano muito importante para o Galo, como eu já disse anteriormente) fizemos oito jogos contra times de primeira divisão, perdendo a metade deles, empatando três e vencendo apenas o Náutico, com grande dificuldade e uma boa ajuda do travessão. Isso jogando dentro de nossa casa.

Tendo em vista as atuações do time até agora a conclusão é óbvia: algo precisa mudar! Já descobrimos que o fato de esse ser um ano de centenário não nos deixa mais fortes, não nos faz um time campeão. As festas foram feitas, as comemorações foram lindas, mas a coisa não está boa e agora temos que nos preocupar é com a falta de futebol. Não quero ter que falar em segunda divisão e ainda acredito que não corremos esse risco, mas o Brasileirão já começou e devemos acordar, antes que seja tarde!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Novo empate revela fraquezas do time de Geninho

A situação ficou feia após o empate de ontem. O Galo nos proporcionou uma exibição terrível! Não conseguimos jogar contra o time B do Fluminense, dentro de nossa própria casa, atuando com o time praticamente completo. O que vimos ontem foi uma covardia com o torcedor atleticano, que estava presente mais uma vez, mesmo no dia das mães, com o tempo fechado e frio.

O empate sem gols pode ser considerado um fracasso do esquema de Geninho. O time não tem conseguido mostrar bom futebol, não tem um padrão de jogo bem definido, o posicionamento é falho e as peças que ele tem à disposição são má utilizadas. Isso ficou claro ontem, afinal a equipe não conseguiu impor seu futebol, o que nos leva à desconfiança sobre o fato de existir mesmo um futebol, ao final das contas.

Em resumo, Geninho não tem um time bem montado ainda. Considerando que ele está no Galo desde o começo de dezembro de 2007, isso se trata de um absurdo. A diretoria atleticana continua sem se pronunciar a respeito disso e ele já mostrou em outras oportunidades que não tem hombridade para assumir seus erros e pedir pra sair.

Sendo assim, ficamos aguardando que as coisas melhorem, com ou sem Geninho. Mesmo considerando que isso seja muito mais provável sem ele. Mas de qualquer forma, ainda acreditamos em uma salvação para voltarmos a acreditar nessa temporada. Ela pode, inclusive, começar na próxima quarta-feira (o que seria muito bom).

Parabéns!

Parabéns a todas as mães, principalmente às atleticanas, pelo seu dia!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Déjà vu?

Ainda no começo do jogo eu escuto: “Nossa, acabei de ter um Déjà vu”. E realmente tudo se repetiu, ou quase tudo. No ano passado também ficamos no 0 a 0, contra o mesmo adversário e na mesma fase da competição. Mas o jogo foi mais equilibrado e nós não desperdiçamos tantas chances como ontem. O time do Botafogo não é tão forte quanto era e o nosso até melhorou um pouco, em termos de plantel, mas estão nítidos os problemas na armação e no fator psicológico dos jogadores.

No final das contas, a sensação de Déjà vu ficou clara. Novamente não conseguimos marcar, desperdiçando, dessa vez, inúmeras chances. Deixamos de aproveitar uma oportunidade de ouro! Poderíamos ir bem mais tranqüilos ao Rio, para o jogo da volta, mas agora não temos vantagem e a tarefa será bem mais complicada.

Se aqui as coisas se repetiram espero que isso não aconteça lá. Dessa vez o árbitro não será o Simon, mas não podemos descuidar. Acho que se praticarmos um futebol corajoso, com mais vontade e tranqüilidade temos plenas condições de chegar as semis. Não podemos precisar de juiz, de nenhuma ajuda ou sorte. Todos já falharam conosco antes e não será agora que ficarão do nosso lado. Temos que jogar nosso futebol, aproveitar os erros do adversário e, principalmente, converter as chances que aparecerem.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

GALO x Botafogo

Hoje tem Copa do Brasil, 20h30. O adversário está entalado em nossa garganta: o Botafogo. Ano passado eles nos eliminaram da Copa do Brasil, com uma boa mãozinha do Simon. Empate em 0 a 0 no Mineirão e derrota no Rio por 2 a 1 foram os resultados. No Brasileiro perdemos mais duas por 2 a 1, aqui e lá.

E tem mais: o Galo não vence os cariocas há sete anos. Foram nove jogos, com quatro empates e cinco vitórias botafoguenses. Confesso que estou cansado desse time!

Agora temos a oportunidade de dar o troco de 2007 e vencermos o confronto contra eles. Que esteja lotado o Mineirão e que consigamos uma boa vitória, facilitando as coisas para o jogo de volta. Petkovic, Almir e Castillo, se esse último atuar, serão peças importantes para nós. Espero que Geninho já tenha percebido a falta que um centro-avante faz à equipe nos últimos jogos e torço para que ele escale o time melhor do que tem feito.

De qualquer forma, estaremos acompanhando das arquibancadas, torcendo pelo Galão. Confiamos muito na vitória hoje. Será um jogo complicado, mas temos que explorar a lentidão da defesa botafoguense para vencermos. Danilinho, mais uma vez, é esperança de muita alegria. Acredito que nos últimos jogos ele está devendo, mas hoje pode ser sua noite. E, volto a repetir, precisamos de entrar em campo com um centro-avante, isso tem nos feito muita falta.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Hora de acordar!

Outra vez!? Parece piada, mas infelizmente não é! Para nossa tristeza o Galo voltou a perder o clássico. Estivemos novamente no Mineirão, dando nossa cara a tapa... E os tapas tem doído cada vez mais! Primeiro uma vergonhosa goleada. Agora, nova derrota. No ano de centenário estão conseguindo sujar a história alvinegra.

Geninho parece não saber o que fazer. E até quando a diretoria atleticana vai ficar fingindo que não está vendo isso? A torcida reclamou, protestou, criticou a chegada do treinador no início do ano. Todos queriam que Leão continuasse, todos queriam o mesmo time do ano passado, com alguns certos reforços, para honrarmos a camisa preta e branca no ano do centenário.

Mas infelizmente as coisas não saíram como queríamos. Perdemos o estadual, de forma patética, e agora temos pela frente a Copa do Brasil, que segundo Geninho, é nosso objetivo maior. Mas não vamos tapar o sol com a peneira. Não vamos ficar enganando ninguém mais! Nosso time continua fraco! Temos para o jogo de quinta algumas peças importantes que não puderam atuar no mineiro, mas ainda falta algo. Falta um padrão de jogo, um esquema tático forte e bem definido, falta acertar na escalação, jogadas ensaiadas. Para que tudo isso saia precisamos de um treinador competente e de jogadores dedicados. E não temos visto ambos, até agora!

Então, continuaremos com o Galo, sempre, mas queremos ver mais competência e dedicação. A diretoria deve abrir o olho porque temos que e queremos muito comemorar títulos esse ano e não deixaremos de brigar por isso. Que seja a partir de quinta-feira e que o time reaja, mostre sua cara! Vamos acordar Galo, pois já passou da hora!

sábado, 3 de maio de 2008

Redenção: Trio Maldito e o futuro que nos aguarda

Nunca pensei que estaria dizendo isso para a segunda partida da final do mineiro, mas vamos lutar por nossa redenção. Será um jogo para lavar a alma atleticana e diminuir, mesmo que apenas um pouco, nossa vergonha. Depois da goleada do último domingo precisamos fazer seis gols de diferença para chegar ao título, um placar praticamente impossível.

Já vencemos uma vez por sete, é verdade, mas isso foi a mais de 80 anos. Naquela ocasião tínhamos o famoso, e temido, “Trio Maldito”, com Mário de Castro, Said e Jairo. O primeiro deles, de acordo com fatos históricos, era um mestre na arte do drible, que enfileirava adversários, escrevendo com a bola o seu nome no gramado. E era também um goleador, tanto que até hoje ele é o terceiro maior artilheiro do clube, com 195 gols marcados em menos de 100 jogos disputados. O meia Said, segundo o jornalista Ricardo Gallupo, tinha um chute muito poderoso e é o sexto maior artilheiro da história alvinegra. Jairo, por sua vez, era tido como o cérebro do trio, pois ele é que atraía a marcação e fazia as jogadas.

Hoje nosso trio não impõe tanto respeito! Danilinho é um driblador, mas a marcação do último domingo o parou sem grandes esforços. Marques já não é mais o mesmo! Continua inteligente e habilidoso, mas não tem a mesma velocidade e o mesmo fôlego de outrora. Renan Oliveira é apenas um garoto, que acredito ter muitas alegrias a nos dar pela frente, mas ainda lhe falta força física e maldade. E tem mais! Danilinho não sabe fazer gols como Mário e não temos o nosso meia, mentalizador das jogadas ofensivas. Além disso, também nos faltam outras peças importantes em campo, que impossibilitam o surgimento de um trio de frente arrasador, como volantes de marcação firme e boa saída e bons laterais.

O fato é que de lá pra cá (das décadas de 1920 e 30 até os dias atuais) as coisas mudaram. Hoje a estrutura de um time conta muito, o preparo físico, o esquema tático, o posicionamento das peças no tabuleiro e por aí vai. Isso faz com que goleadas entre times de nível mais ou menos similar sejam muito improváveis. Mas como elas acontecem e a esperança é a última que morre, continuamos acreditando. É triste ver que o Galo não preservou grande parte de sua força ao longo dos anos e foi pouco a pouco sendo consumido pelas circunstâncias. Bom, ainda estamos vivos e é na época atual que vivemos, assim, temos que olhar para frente. Quem sabe hoje não é o marco de que o futuro que nos aguarda será glorioso? Quem sabe não reconstruiremos trios e trios malditos conseguindo grandes goleadas em cima dos rivais que porventura cruzem o nosso caminho nos anos que se seguem? Quem sabe?

quinta-feira, 1 de maio de 2008

No sufoco!

O Galo passou apertado, mas conseguiu bater o Náutico e avançar de fase na Copa do Brasil. O placar suado de 1 a 0 refletiu o sufoco durante a partida. Mesmo com ambas as equipes criando algumas boas chances o gol foi único e saiu com dificuldades, aos 22 minutos da segunda etapa, dos pés do salvador Danilinho, que já tinha marcado o nosso segundo em Recife. O Náutico ainda acertou duas bolas na trave que nos arrancaram suspiros.

A nossa presença apoiando o Galão valeu! Gritamos muito do começo ao fim, sofremos, xingamos e saímos de lá sorrindo. É claro que não foi a exibição que era esperada. Mais uma vez o time não foi bem. Esquema tático bagunçado, jogadores mal escalados e mal posicionados. A presença de um centro-avante também poderia ter mudado a história da partida. Será que precisávamos sofrer tanto? Fica a pergunta!

terça-feira, 29 de abril de 2008

A vida continua...

Domingo, calor forte sobre nossas cabeças. Mas com uma cervejinha para esfriar a cuca e muita animação pro clássico tudo se ajeita. Assim era o nosso dia, mas depois do jogo... O tempo fechou, a cerveja perdeu o gosto e por aí vai! O dia foi literalmente estragado! Não esperávamos tal placar de forma alguma.

Com tamanho vexame fiquei sem palavras e ainda estou um pouco, mas hoje resolvi voltar aqui, afinal a vida continua. E assim como a vida, também continuamos, seguimos acreditando sempre! Quarta (amanhã) temos outra tarefa pela frente e pergunte-me se voltaremos ao Mineirão. É claro, será a resposta! Voltaremos sim! Estaremos lá! Apoiando, gritando, comemorando, sofrendo... fazendo tudo que um torcedor de verdade sabe bem como é. Fazendo tudo que não deixamos de fazer, nunca!

Esse clássico fica pra trás, página lamentável em nossa história. Outros virão e com eles goleadas para ambos os lados, alegrias e tristezas, vitórias e derrotas. Tanto o futebol como o amor são assim mesmo. Nesse jogo, elas foram superiores e nós pagamos o pato pelos muitos erros cometidos. Erros de posicionamento, erros na escalação, erros individuais... enfim, erros! Mas uma lição nos foi dada e devemos aprender com ela. Afinal somos Galo, mas sempre tivemos um pouco de outra ave: a Fênix. E, mesmo que cegamente, prefiro procurar acreditando que renasceremos das cinzas!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

(N)Os Aflitos!

O jogo foi nos Aflitos, em Pernambuco, estádio do Náutico Capibaribe. E o Galo sentiu o peso da torcida, da pressão do time da casa. Estávamos aflitos, literalmente! Na partida de ida das oitavas da Copa do Brasil fomos derrotados por 3 a 2 e com justiça!

A defesa bateu cabeça, mostrou muito nervosismo. Nossos jogadores estavam dividindo a bola sem muita confiança, sem garra. O time demonstrava uma ansiedade acima da comum. O Náutico se aproveitou! Mesmo tendo um time visivelmente mais fraco em termos de técnica e individualmente eles conseguiram bater o Galo.

Geninho, no intervalo da partida, dizia para a imprensa que a equipe tinha que botar a cabeça no lugar, afinal não era “vida ou morte”, tínhamos outro jogo, decidiríamos em casa. Mas parece que faltou contar aos jogadores! A equipe entrou no segundo tempo da mesma forma: aflita! Na nossa primeira partida contra uma equipe de primeira divisão no ano, além do clássico e colocando o Ipatinga aonde ele merece, não fomos bem.

Se procurarmos, podemos achar muitos motivos: nervosismo, insegurança, falta de entrosamento com os estreantes, falta de costume de jogar com um camisa 10 em campo e por aí vai. E, se analisarmos bem, todos eles estão corretos. Tudo isso realmente sucedeu.

Tínhamos um bom pivô e o Pet (que é definitivamente um craque). Ambos um pouco fora de forma, é verdade, mas mais pra frente é certo que mostraram valor. Eles até chegaram a trabalhar bem juntos em algum momento, mas o time não funcionou, principalmente defensivamente falando. Além disso, a saída de bola estava precária e o meio de campo sumido.

Fato é que o resultado não foi de todo ruim, pelo que jogamos e pelo gol de Danilinho no final, no abafa. Um gol salvador, por sinal! Mas temos é que focar em nossos erros, afinal é com eles que os homens sempre aprenderam e evoluíram. Faltou muita coisa, mas se pudermos aprender com isso, tudo bem! No fundo, acredito que esse percalço nos fará bem para o clássico de domingo. Entraremos com mais humildade e mais vontade! Quanto a reverter a vantagem do Timbu, isso não será nenhum trabalho de Hércules. Eu sou mais Galo!! Respeitando o time pernambucano e jogando nossa bola somos mais fortes e temos condições plenas de chegar às quartas.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Surge uma Estrela

Astro com luz própria; destino, sorte, fado; artista que se distingue pelo seu talento; figura ou objeto com disposição radiada. Todas essas são definições de estrela buscadas no dicionário. Estrela, palavra que é usada em diversas situações, servindo como elogio, comparando o brilho de pessoas em determinada função ao brilhar do astro no céu.

No futebol o termo também é utilizado e suas diversas várias definições são válidas:

- Astro com luz própria é aquele atleta que não depende de outros para brilhar, um jogador que decide, aparece bem quando menos se espera. Um craque!

- Destino e sorte também são coisas do futebol. Sorte é muito importante e até ganha jogo. Já destino é aquele gol que tinha que ser marcado, uma bola que é milagrosamente salva pelo goleiro ou outra que insiste em não entrar. Enfim, coisas que não poderiam ser diferentes.

- Artista, no gramado, é aquele que se destaca, um gênio da bola. Jogador talentoso, diferenciado. Que arranca gritos da galera. Uma verdadeira figura com disposição radiada.

Estrela é o termo que achei e uso neste momento para definir o jovem Renan Oliveira, nova promessa do Galo. Sei que é cedo para falar isso de um jogador de 18 anos, que está apenas começando sua vida profissional. Mas o garoto realmente tem estrela! A massa já não contém a empolgação com suas participações, nas quais ele tem deixado sua marca.

No sábado, contra o Tupi, em Juiz de Fora, o menino entrou e mostrou sua cara de novo. Marcou o gol da vitória, no apagar das luzes, e definiu a vaga do Galo na final. Mas o brilho do gol vale ser ressaltado! De letra, com talento, com visão, com coragem! Belo gol! Posicionamento perfeito e ótima finalização!

E mais, por três ocasiões Renan já balançou as redes. Entrou em campo e aproveitou a chance. Conferiu! Estrela ele tem! Ainda não posso chamá-lo de astro, mas as definições sorte e destino lhe caem bem. Sorte ele tem e digo com pretensão que sabe fazer o seu destino. Aparece na hora certa e bate na bola com a vontade e a categoria de um artista! Não sei do futuro e nem me cabe saber ou discuti-lo, mas acredito que o jovem Renan Oliveira nos trará muitas alegrias e vai brilhar sim, e muito!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Desculpas!

Ontem, por volta das 16h30min, eu tomava tranqüilamente meu café da tarde, como me é de costume nos dias de semana nesse horário. O rádio, pra variar, estava ligado na Itatiaia e eu atento ao Plantão da Cidade, apresentado por Carlos Viana, para saber o que de novo (e trágico) vem acontecendo em nossa BH. Esse programa, sempre conta com a conhecida voz do comentarista de futebol Lélio Gustavo, acompanhada da tradicional trilha sonora do filme Star Wars, em uma participação rápida, trazendo e comentando novidades do futebol mineiro.

Os comentários do Lélio, como de costume, são interessantes e geralmente bem engraçados, mas, especificamente no caso desse programa, raramente trazem grandes novidades, até mesmo pelo horário. Porém, ontem eles foram especiais!

Primeiro, ele comentou sobre a vexatória derrota cruzeirense, a qual eu não podia deixar passar em branco aqui nesse blog. Tinha a altitude, e é verdade que ela influencia, mas tomar de 5 a 1 para um time do nível do Real Potosí, é vergonhoso (e muito divertido). Aliás, todos os adversário das marias nessa Libertadores demonstraram grande fraqueza e os simpatizantes seguem desvairados. Mas a final do Mineiro está aí, se elas passarem do Ituiutaba. Vamos, por enquanto, deixá-los curtir o que lhes resta! Danilinho e companhia vêm por aí! E na Libertadores não tenho nem o que falar, presa fácil nessa segunda fase.

O outro comentário foi sobre a volta de Marinho, que atuou como titular no treino comandado pelo Geninho e marcou dois gols. É claro que, como antecipei que ele faria na hora, o Lélio não perdeu a chance: “Quero ver é fazer gol no jogo! Em treino ele marca gol direto, mas quero ver é no campo”! Hahaha... Esse Lélio não muda! Mas, deixando ele de lado, a volta de Marinho, e marcando gols, é interessante. É claro que, assim como o distinto comentarista e como toda a torcida alvinegra, eu quero o Marinho marcando gols em campo, nos levando a vitórias.

Estou um pouco chateado com ele desde aquele fato contra o Guarani, no Independência, e também com a sua falta de futebol e de gols. Eu conheci o Marinho pessoalmente quando trabalhava no CT do Galo e sempre o achei uma boa pessoa, um cara humilde. Mas aquela atitude mudou o que eu pensava a seu respeito. Fuçando na Internet agora, parece que ele também estava chateado, percebeu seu erro e se arrependeu. Conforme matéria na Globo.com:

“Peço desculpas aos torcedores por aqueles gestos. Eu estava de cabeça quente, não conseguia fazer os gols. Sou torcedor fanático do Atlético, e acho essa a melhor torcida do Brasil. Peço perdão pelo que fiz”.

Que bom Marinho, peça mesmo suas desculpas! Jogue seu futebol, mantenha sua humildade e sua tranqüilidade. Tenha vontade! Tecnicamente você é nosso melhor atacante, mas nós queremos que você prove isso dentro das quatro linhas, que faça gols e nos dê alegrias. Eu aceito suas desculpas, mas não quero atacante que faça média com a Galoucura ou com a torcida em geral. Faça seus gols e você não precisará disso! Jogue com o coração e nos mostre que você é “torcedor fanático do Atlético”, como disse, e assim você conquistará nossa confiança e nosso eterno apoio!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Galo bate Tupi e arbitragem no Mineirão

A arbitragem pegou pesado com o Galo! O Ziza chiou ao final da partida! Pessoalmente, não acredito em complô, mas é sempre bom se resguardar. É melhor desconfiar do que não existe do que existir algo e sermos os últimos a perceber. A atitude de Ziza foi, no mínimo, preventiva. Então, acho que o nosso presidente agiu bem. Falou ríspido, sério e sem delongas! Alício não apita mais jogos do Atlético e tem o dito!

Resolvi iniciar a postagem sobre esse jogo de maneira diferente, devido às circunstâncias da ocasião. Mas o resultado foi 3 a 2 pro alvinegro. Poderia muito bem, é verdade, ser mais elástico. O pênalti em Nicácio nos daria a vantagem inicial e evitaria o primeiro gol do Tupi, ou não? O impedimento marcado em lance que Danilinho já havia driblado o goleiro adversário colocaria o Galo na frente (por 2 a 1) mais cedo, ou não? O gol contra anulado nos daria a vantagem de dois gols ao final da primeira etapa, ou não? O fato é que vencemos o jogo e isso foi bom! Mas poderia ter sido melhor se o Sr. Árbitro e o Sr. Bandeira Eduardo Campos não se colocassem no caminho. Mas espero que as coisas sejam assim, que passemos por cima de juízes, quando necessário, de adversários e de violência nesse ano que tanto temos a aproveitar e tanto teremos a comemorar.

É como disse o Danilinho, em entrevista ao Portal Uai: “É incrível. Eles fazem faltas e ainda reclamam (da arbitragem). Eu nunca vi isso, mas vem acontecendo no futebol brasileiro. Jogadores de qualidade são caçados pelos zagueiros, que ainda reclamam e querem mandar dentro do Mineirão. Só que quem manda aqui é o Atlético”. Concordo com ele! Aqui quem manda é o Galo e vai mandar sempre, seja diante de Tupi, Cruzeiro ou qualquer outro desavisado!

Agora temos uma vantagem em Juiz de Fora. Será uma partida complicada, mas acredito que dá pra ir lá e sapecar o Tupi, vencer de novo e garantir a vaga na final. Esperando, assim, o vencedor do jogo das marias contra o Ituiutaba. E este, torço muito para isso, pode nos trazer grande surpresa.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Galo nas oitavas da Copa do Brasil

O Galo ultrapassou, ontem à noite (dia 09 de abril), o segundo adversário na Copa do Brasil, caminho mais curto para a Libertadores da América. O time se impôs em casa e superou o Nacional de Manaus com certa facilidade, vencendo por 4 a 1. Mais uma vez estávamos lá incentivando a equipe, que fez três gols no primeiro tempo e matou o jogo.

Na segunda etapa foi uma calmaria! O time só cuidou de se garantir, tranqüilizar, tocar a bola de lado e evitar que o adversário crescesse. No final, o jovem Renan Oliveira ainda deixou sua marca, dando a entender que dali pode se esperar muito mais. Tomara!

Agora, teremos pela frente o Tupi, pelo Mineiro, no domingo, com promessa de casa cheia. A expectativa (claro!) é por uma vitória. Jogar em Juiz de Fora não será moleza, portanto temos que entrar com tudo e procurar conseguir boa vantagem para o jogo de volta.

Mas, voltando ao assunto inicial desta postagem, o jogo de ontem foi interessante pelas mudanças no ataque do time. Eduardo e Nicácio jogaram e ambos estiveram bem. Os dois marcaram três gols e mostraram mais vontade e entrosamento com o restante do time. É claro que não podemos deixar de comentar sobre a fragilidade do adversário, que ficou nítida. Mas a saída de Marinho melhorou o esquadrão da frente. A essa altura, é interessante abrir um parêntesis.

Não estou aqui para criticar ninguém, esse, nem de longe, foi o motivo que me levou a fazer este blog. Mas devo confessar que estou um pouco chateado com o Marinho pelo que ele fez no último domingo, diante do Guarani. Além da falta de vontade e de movimentação, que ficou evidente para quem foi ao campo, e de uma chance perdida na cara do gol, o que nenhum artilheiro conseguiria fazer (isso mesmo, conseguiria! Nem se tentasse!), quando o placar era 3 a 2, o gesto com as mãos me irritou profundamente. O time perdia e ele não fazia sua parte para mudar isso, e nem procurava fazê-la, mas mesmo assim ele não pôde aceitar as justas reclamações contra ele? Será que o Marinho não pode ser criticado, ele é importante demais para isso? Será que ele esqueceu o futebol e está preocupando-se muito com a vaidade? Por hora, ficam apenas as perguntas, até mesmo para não dar muito milho a bode.

Agora temos pela frente o Náutico, adversário complicado. Jogar no nordeste não será nada fácil. Torcida no pé, gramado pequeno, um adversário que deve vir com tudo... esses são fatores que já nos mostram o que teremos pela frente. Devemos ter cuidado! Mas, certamente, acreditando sempre no Galão, estamos confiantes! Vamos fazer um bom resultado no Aflitos e trazer a decisão da vaga para BH, pois aqui é nosso celeiro e é aqui, com a força da massa, que vamos mostrar a eles quem manda!

domingo, 30 de março de 2008

Semana de festa do Galo termina bem!

A semana de festa pelo centenário do Galo Mineiro terminou muito bem!

Começamos a festejar na segunda-feira, na sede em Lourdes. Atleticanos encheram as ruas, foguetes ressonaram e iluminaram o céu de BH! Os jornais do país parabenizaram o tradicional clube e tudo se coloriu de preto e branco. Na virada demos os parabéns ao Galo e rezamos muito na terça, por mais glórias e orgulhos para contarmos a nossos descendentes que estão aí por vir!

Na quarta o Mineirão ficou mais bonito! Produziu-se, enfeitou-se com nossas cores! Depois do tradicional aquecimento, vimos um show e uma festa maravilhosa no gramado e nas arquibancadas! Confesso que me emocionei e que aquele momento não sairá jamais de minha cabeça! Já o jogo foi um truncado 1 a 1, típico de confrontos contra uruguaios. Mas valeu a festa!

Já no sábado (ontem), o Galo fechou a semana com perfeição! Jogamos bem e atropelamos, mostrando mais raça e entrosamento! 6 a 0 contra o Rio Branco em Andradas. Mérito para nossos atletas, especialmente para Danilinho e Márcio Araújo, que foram muito bem e marcaram belos gols. A zaga também se destacou.

Agora, com o fechamento de uma semana de muita festa, continuamos nossas vidas esperando que os jogadores alvinegros façam sempre como no sábado. Queremos comemorar títulos nesse ano de 2008, que é tão importante para nós! Seguimos sim comemorando e festejando nosso centenário! Desde o último 25 de março estamos mais empolgados, mais contentes, mais cheios de vida e de energias! Mas desejamos que a raça seja a marca do Galo em campo! Gostamos de ver um time brigador. Vamos provar ao Brasil a nossa força e levar ao mundo nosso nome! Quero ouvir se elevar o grito mais forte que há, aquele grito que está sempre ali, em apoio ao nosso Forte e Vingador! Sempre!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Vídeos da festa no Mineirão

Veja abaixo os vídeos da festa do Galo na quarta-feira, antes do jogo contra o Peñarol, do Uruguai, para comemorar nosso centenário!


quarta-feira, 26 de março de 2008

Parabéns GALO - não teria data melhor para começar

Ontem, dia 25 de março de 2008, o grandioso Clube Atlético Mineiro completou 100 anos de vida (veja o vídeo da festa em frente a sede no Lourdes abaixo). E foi empolgado pelo aniversário do clube de meu coração que resolvi, finalmente, botar em prática minha idéia de criar um blog em homenagem a esse time, a essa instituição, a esse grande amor! Acredito que não teria como começar em melhor data, de tanta importância para mim e para todos os atleticanos, para o esporte mineiro e nacional e para o futebol mundial!

E hoje, no primeiro dia após o seu aniversário de 100 anos, o Galo continua sua eterna caminhada, renovado. Caminhada que, tenho a certeza, atingirá muitos centenários mais, em busca de novas glórias e conquistas. Contando como de costume com o apoio da mais linda e fanática torcida de todo o Brasil e provavelmente de todo o mundo!

Portanto, parabéns ao alvinegro pelo mais importante de seus aniversários, pela mais importante de suas honras! Espero que este que aqui vos fala possa corresponder à altura dessa grande paixão internacional através deste blog!

E obrigado meu Galo por tantas alegrias, tantos bons momentos, tanta festa! Para mim é um grande orgulho presenciar e fazer parte de sua história!