sexta-feira, 16 de maio de 2008

A derrocada de Geninho!

A derrota no Rio, diante do Botafogo, foi a oitava do Galo em 2008. 11 foram as vitórias e 5 os empates. 52,78%, o aproveitamento da equipe sob o comando de Geninho. Aqui abro, só para constar, um parêntese: na primeira vez que o treinador esteve no clube ele disputou 30 jogos, venceu 12 e perdeu 13, 45,56% de aproveitamento. (Fonte: www.geninho.net/clubes/trabalho)

O aproveitamento desse ano não é de todo mal. Não se considerarmos que o Santos, no Brasileirão 2007, foi vice-campeão com 54,4%, por exemplo. Outro exemplo é que em 2006 o Paraná Clube se classificou para a Libertadores do ano seguinte com 52,6%. Em 2005 também, tirando Internacional e Corinthians todas as equipes tinham aproveitamento menor que 60%.
(Fonte: cbfnews.uol.com.br/seriea/).

As coisas no campeonato Brasileiro são assim, o nível das equipes é muito igual, tirando uma, ou no máximo duas, nenhuma outra se destaca tanto na competição. Mas aí é que está o problema! O Galo teve esse aproveitamento jogando o estadual e a Copa do Brasil (além do amistoso centenário). Ou seja, o nível dos adversários não é similar ao que teremos pela frente na Serie A. Sendo assim, o que nos faz pensar que atuar contra Inter, São Paulo e Palmeiras é o mesmo que contra Tupi, Social, Nacional-AM e Democrata? Nada! Nós não temos a pretensão de acreditar que vamos manter o aproveitamento no Brasileiro. E é aí que está o motivo da derrocada de Geninho.

O fracasso de nosso ex-técnico foi acreditar que o time estava bem, quando, de repente, vieram adversários mais fortes e sucumbimos, tanto no Mineiro, quanto na Copa do Brasil. Aí os defeitos apareceram. Mas ele insistiu em não vê-los. Para Geninho, o time foi bem diante do Botafogo, afinal, criou e perdeu várias chances de gol. Mas quem disse que isso é bom? No futebol moderno fala-se muito em objetividade. Uma defesa sólida e um ataque que, quando tem chance, converte em gols suas jogadas. O Galo não tinha ambos.

Muita coisa faltou à equipe. Como falta muita coisa a todos os clubes brasileiros, a uns mais e a outros menos. Mas o alvinegro não mostrou regularidade. A defesa era a melhor do mineiro e eis que tomamos 5 gols do maior rival, em plena final de campeonato. O ataque mostrava sua força contra Tupi e contra Rio Branco, mas eis que fica sem marcar há quatro jogos.

A inconstância da equipe foi fruto da falta de preparo psicológico dos jogadores. A torcida queria ver futebol, queria ver vitórias e títulos, mas eles não vieram. Aí a pressão, aí a insegurança, aí a queda! Caímos feio diante de Cruzeiro e Botafogo! Mas isso pode ser um sinal de alerta. Geninho mesmo disse que tinha que sair agora, porque se a situação persistisse por mais quatro, cinco jogos... aí sim a coisa estaria perdida. Mas ela ainda não está! Cabe agora à nossa diretoria a dificílima missão de trazer um comandante "pulso firme" para recobrar a honra e a coragem desse grupo, e isso tem que ser feito de forma rápida e certeira. Pois dessa vez, diferente do ano passado, não acredito que teremos segunda chance.

4 comentários:

Anônimo disse...

Vamo ver agora com a volta do Marcelo Oliveira,mineiro e atleticano....como foi dito,a coisa ainda não está perdida!

Ana Rosa Domingues disse...

Um post melhor que o outro!

Parabéns pela ótima redação. Quero só ver o que vai colocar depois do jogo de hoje com o Goiás!rs...

Bjos!

Unknown disse...

GAbriel,agora é apoiar o MArcelo..
Estou com ele e força Galo

Unknown disse...

GAbriel,esse treinador de Pulso,seria no Caso o Leão,Mas o Galo não tem banca pra trazer.qualquer um que chegar vai ser a mesma coisa.tem que trazer jogador,isso sim que falta no Atletico,jogador.