quarta-feira, 4 de junho de 2008

Uma nova cara!

Depois de um bom tempo sem aparecer por aqui estou de volta a Belo Horizonte e, como não poderia deixar de ser, ao blog. Volto a escrever com um novo ânimo, uma expectativa diferente. Isso porque o Galo entrou com uma cara diferente em seu último jogo, contra a Portuguesa, e conseguiu sua primeira vitória no Brasileirão 2008.

Com o time mostrando mais disposição e a aparência de que um padrão tático está sendo elaborado por nosso novo técnico, o que não se via com Geninho, já começamos a ficar satisfeitos com o Galo. O time está mais compacto, bem treinado e com uma disposição tática e física maior por parte de todos.

Além disso, a estréia de Welton Filipe já melhorou um pouco nossa zaga, já que Marcos vinha atuando mal. Rafael Miranda, que vinha decepcionando muito, já mostrou certo crescimento individual, bem como Marques, Coelho e outros. Alexandre Gallo também já disse, em entrevista, que irá cobrar muito do volante, pois ele tem muito a dar ao clube. Confesso que estou ansioso para ver a "prata da casa" mostrando bom futebol.

Com isso, ficamos satisfeitos, apesar de sabermos que ainda falta muito, e que também é cedo para análises mais profundas. Mas o importante, por agora, é que a equipe encontre seu futebol, para espantarmos conversas a respeito de rebaixamento. Com o grupo trabalhando duro e com a chegada de mais alguns reforços para posições carentes podemos recuperar a tradicional força do Galo e chegar a um bom resultado ao fim da temporada.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A lista de dispensa do Galo!

Alexandre Gallo, nosso novo treinador, já chegou fazendo mudanças. Ontem ele anunciou uma lista de dispensa, com sete nomes ao todo: o goleiro Sérvulo, o lateral-direito Cláudio, o zagueiro Ricardo Martínez, o lateral-esquerdo Agustín Viana, os volantes Gérson e Xaves e o atacante Vanderlei.

Essa lista, na verdade, provavelmente partiu um pouco mais de cima. Digamos que foi do alto comando do Galo. Isso porque o novo técnico nem sequer conhece tais jogadores e, mesmo se os conhecer através de relatos e vídeos, cada um pensa de uma forma e cada atleta se adapta melhor a determinado esquema, com determinado treinador. Mas não sei o que se passa dentro do clube, nos bastidores. Portanto, aqui apenas expresso minha opinião como torcedor e modesto entendedor de futebol.

Alguns desses jogadores estão aqui há mais tempo, e já provaram sua falta de valor, como Gérson e Vanderlei. Mas isso não quer dizer que é necessário dispensá-los. Temos que pensar também como negociantes. Outros, em minha opinião, poderiam ficar mais tempo, ter certo número de chances antes de tomar uma decisão sobre eles. Os dois gringos e o Cláudio, por exemplo, não tiveram, e poderiam ser úteis no time de Gallo, até mesmo como opções de banco. Já o Sérvulo nem chegou a atuar e não é possível que ele seja pior que o Édson.

Para terminar, com relação à dispensa de Xaves, acho que foi um erro. Primeiro porque ele sempre mostrou muita vontade e determinação, sendo um jogador útil quando precisarmos de alguém para colar em um adversário e ser a pedra no sapato deste. Segundo porque Rafael Miranda vem fazendo (e deixando de fazer) por merecer umas partidas no banco de reservas.

O futuro é agora!

A contratação do novo técnico atleticano, Alexandre Gallo é a aposta do clube para o futuro, parte de um planejamento que vem sendo feito por nossa diretoria para os próximos anos. Não posso dizer que tal postura é errada, planejar é sempre bom e necessário, mas acho engraçado pensar em um futuro distante quando todo um Brasileirão ainda se desenha a nossa frente.

Para nós, torcedores, o futuro é domingo, contra o Atlético Paranaense, no dia 1º de junho, contra a Portuguesa, no sábado (dia 07), contra o São Paulo no Morumbi e daí por diante. Não achamos ruim pensar em montar um Galo forte para 2009, mas não queremos ver esse ano passar com o pensamento: “Bom, vamos escapar do rebaixamento e já preparar pro ano que vem”. Isso de forma alguma!

O pior de tudo é que planejávamos para 2008 um ano de glórias. Nas competições que disputamos até agora não vimos nada disso, mas ainda nos faltam duas. Então o que me resta é esperar que não pensemos em desistência. Ainda queremos uma Sul-americana, ainda queremos chegar a Libertadores no ano que vem. O derrotismo e a falta de esperança estão dentre as piores características de uma instituição desportiva, de seus atletas e demais membros e, com certeza, não fazem parte do “fenótipo” de um atleticano.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Outro empate!

Nesse domingo (dia 11 de maio) o Galo foi a Goiânia e empatou mais uma vez pelo campeonato brasileiro. Se formos pensar pelo lado bom, estamos invictos na competição nacional. Porém fica difícil falar em bom diante da atuação da equipe, que não foi nada boa, a menos que seja na brincadeira mesmo. Infelizmente, não pude assistir à partida, mas ouvi pelo rádio e acompanhei os lances simultaneamente pela Internet, nisso, então, baseio minha análise.

Aparentemente, o time fez uma exibição bastante fraca tecnicamente. Tanto que o empate foi um bom resultado para nós, de acordo com o técnico interino Marcelo Oliveira. Convém destacar também que a equipe da Rádio Itatiaia penou para cobrir a partida e tivemos que ouvir os desabafos de Roberto Abras e Willy Gonser durante a transmissão, sofrendo com o Galo, mais uma vez.

O que pude observar foram os erros individuais e coletivos que aconteceram durante a partida, assistindo os lances pela Internet. Pude ver o gol que Marinho perdeu, após bela jogada de Petkovic e Danilinho. No lance que seguiu, vi um passe terrível de Rafael Miranda, para o nada. Jogador esse, que vem precisando de muito, mas muito treinamento.

Assisti a falha de Leandro Almeida, Coelho e, mais uma vez, Rafael Miranda no lance do gol esmeraldino. Como eles puderam pensar que os jogadores do Goiás que ficaram livres, graças à própria desatenção deles, não levariam perigo? Levaram tanto que saiu o gol de Paulo Baier, que sempre deixa sua marca contra o alvinegro. Mas era só acompanhar, como pode? Marcaram a bola e uns aos outros, só não os atletas do Goiás, que se aproveitaram. A jogada foi parecida a do gol que levamos na quarta-feira passada, diante do Botafogo. Quem teria apertado o botão de replay?

Por fim vi, aliviado, o gol de Vanderlei, que bateu bem na bola e empatou a fatura. É claro que o tento foi meramente achado. Um lançamento para frente, uma dividida com a zaga e a bola sobra para ele, que fez o seu papel, como consta no manual de um centro-avante. Mas valeu a vontade e o ponto conquistado, que pode ser muito importante ao final das contas.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A derrocada de Geninho!

A derrota no Rio, diante do Botafogo, foi a oitava do Galo em 2008. 11 foram as vitórias e 5 os empates. 52,78%, o aproveitamento da equipe sob o comando de Geninho. Aqui abro, só para constar, um parêntese: na primeira vez que o treinador esteve no clube ele disputou 30 jogos, venceu 12 e perdeu 13, 45,56% de aproveitamento. (Fonte: www.geninho.net/clubes/trabalho)

O aproveitamento desse ano não é de todo mal. Não se considerarmos que o Santos, no Brasileirão 2007, foi vice-campeão com 54,4%, por exemplo. Outro exemplo é que em 2006 o Paraná Clube se classificou para a Libertadores do ano seguinte com 52,6%. Em 2005 também, tirando Internacional e Corinthians todas as equipes tinham aproveitamento menor que 60%.
(Fonte: cbfnews.uol.com.br/seriea/).

As coisas no campeonato Brasileiro são assim, o nível das equipes é muito igual, tirando uma, ou no máximo duas, nenhuma outra se destaca tanto na competição. Mas aí é que está o problema! O Galo teve esse aproveitamento jogando o estadual e a Copa do Brasil (além do amistoso centenário). Ou seja, o nível dos adversários não é similar ao que teremos pela frente na Serie A. Sendo assim, o que nos faz pensar que atuar contra Inter, São Paulo e Palmeiras é o mesmo que contra Tupi, Social, Nacional-AM e Democrata? Nada! Nós não temos a pretensão de acreditar que vamos manter o aproveitamento no Brasileiro. E é aí que está o motivo da derrocada de Geninho.

O fracasso de nosso ex-técnico foi acreditar que o time estava bem, quando, de repente, vieram adversários mais fortes e sucumbimos, tanto no Mineiro, quanto na Copa do Brasil. Aí os defeitos apareceram. Mas ele insistiu em não vê-los. Para Geninho, o time foi bem diante do Botafogo, afinal, criou e perdeu várias chances de gol. Mas quem disse que isso é bom? No futebol moderno fala-se muito em objetividade. Uma defesa sólida e um ataque que, quando tem chance, converte em gols suas jogadas. O Galo não tinha ambos.

Muita coisa faltou à equipe. Como falta muita coisa a todos os clubes brasileiros, a uns mais e a outros menos. Mas o alvinegro não mostrou regularidade. A defesa era a melhor do mineiro e eis que tomamos 5 gols do maior rival, em plena final de campeonato. O ataque mostrava sua força contra Tupi e contra Rio Branco, mas eis que fica sem marcar há quatro jogos.

A inconstância da equipe foi fruto da falta de preparo psicológico dos jogadores. A torcida queria ver futebol, queria ver vitórias e títulos, mas eles não vieram. Aí a pressão, aí a insegurança, aí a queda! Caímos feio diante de Cruzeiro e Botafogo! Mas isso pode ser um sinal de alerta. Geninho mesmo disse que tinha que sair agora, porque se a situação persistisse por mais quatro, cinco jogos... aí sim a coisa estaria perdida. Mas ela ainda não está! Cabe agora à nossa diretoria a dificílima missão de trazer um comandante "pulso firme" para recobrar a honra e a coragem desse grupo, e isso tem que ser feito de forma rápida e certeira. Pois dessa vez, diferente do ano passado, não acredito que teremos segunda chance.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Reflexões sobre uma derrota! O que virou o Galo?

Ontem o Galo foi eliminado da Copa do Brasil, após derrota diante do Botafogo no Engenhão, por 2 a 0. O time fez um bom primeiro tempo, criando algumas chances, saindo pro jogo e dominando, de certa forma, a posse de bola e a partida em geral. Na segunda etapa, porém, o futebol não apareceu. Levamos um gol logo no início, em bola cruzada na área (o que, sinceramente, eu já esperava devido a nossa fragilidade e a competência deles nesse quesito) e não conseguimos reagir. Ao final, já no desespero, a equipe se descuidou e Alessandro, nosso ex-lateral direito, matou o jogo para os cariocas.

Após o jogo, Geninho entregou o cargo de treinador do clube, alegando que estava na hora de fazê-lo. Ele atribuiu os últimos resultados à pressão em cima do grupo e à falta de sorte. Não discordo dele, mas acredito que os motivos vão um pouco além disso. Em minha opinião a equipe não evoluiu ao longo do ano. Continuamos pecando pelos mesmos erros! Vocês se lembram das chances perdidas contra Democrata-SL e Social? Lembram-se da falta de padrão de jogo, de esquema tático, contra Ituiutaba, Uberaba, Nacional-AM e outros tantos? Pois é, isso se manteve recentemente, contra Botafogo, Cruzeiro e Fluminense.

O triste é ver que, com isso tudo, viramos fregueses do Botafogo. Mas não entendam isso como uma crítica ao clube carioca. Pois não é! É uma metáfora! O que reclamo aqui é que as histórias gloriosas das quais nossos antecessores falam estão ficando pra trás. O Galo vencedor que eles nunca se cansavam de apoiar, que lhes dava muitas alegrias, não é mais o mesmo.

No primeiro parágrafo citei o Alessandro porque ele vestiu a camisa alvinegra e não foi feliz aqui. Hoje ele está no Botafogo, atuando por um time que, como o nosso, não vinha dando grandes alegrias à sua torcida nos últimos anos. Mas se aqui ele não esteve bem, lá ele está e o clube carioca parece se encontrar em uma fase de ascensão nos últimos anos. Eles acharam um bom treinador e tem um time bem organizado e competente.
Eu, como um bom torcedor, também quero ver o meu time em boa fase, crescendo a cada ano e a cada jogo. Isso não estava dando certo com o Geninho e espero que dê com o próximo. Mas o que não podemos desprezar são nossos atletas, em minha opinião (sem generalizações, é claro). Vejam o exemplo do Alessandro. Não precisamos de grandes craques, eles estão em falta no mundo todo! Precisamos é de dedicação, de vontade, e, principalmente, de um líder a frente do time, que dê aos atletas segurança, que dê à equipe um bom esquema de jogo e que dê ao Galo o que ele mais precisa, a cara e a força de um time grande!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

É "agora ou nunca" para Geninho!

Para muitos torcedores atleticanos, hoje é o “agora ou nunca”! E acredito que para o time também. Se classificarmos em cima do Botafogo será como apagar todos os últimos resultados adversos e voltar a por fé no time de Geninho (mesmo que isso possa ser uma ilusão). Se deixarmos a competição, de novo diante do time carioca, será uma lástima. E, é bem possível, a “gota d’água”!

Geninho já deve ter percebido que está a perigo no Galo. Talvez a diretoria não fale em demiti-lo ainda, mas a torcida já quer sua cabeça há algum tempo. Entramos esse ano com muita confiança no time e ela está indo por “água a baixo” à medida que os jogos vão passando e a equipe não evolui. As más decisões tomadas por nossa diretoria entre 2007 e 2008 estão tendo reflexo agora, quando vemos que o time não se acerta, sem demonstrar estabilidade tática, técnica e psicológica.

Contra o Botafogo, já nos escapou (por incompetência) a oportunidade de vitória no Mineirão, com a casa cheia. Agora, o Galo, que, de acordo com Geninho, está apostando as fichas na Copa do Brasil, vai ao Engenhão para uma batalha complicada. Vamos ver se a aposta de nosso treinador vai nos dar alegrias e torcer para isso. Se não, acho que ele já pode ir pensando em juntar suas trouxas, pois o seu tempo aqui já vai estar mais do que esgotado!