terça-feira, 29 de abril de 2008

A vida continua...

Domingo, calor forte sobre nossas cabeças. Mas com uma cervejinha para esfriar a cuca e muita animação pro clássico tudo se ajeita. Assim era o nosso dia, mas depois do jogo... O tempo fechou, a cerveja perdeu o gosto e por aí vai! O dia foi literalmente estragado! Não esperávamos tal placar de forma alguma.

Com tamanho vexame fiquei sem palavras e ainda estou um pouco, mas hoje resolvi voltar aqui, afinal a vida continua. E assim como a vida, também continuamos, seguimos acreditando sempre! Quarta (amanhã) temos outra tarefa pela frente e pergunte-me se voltaremos ao Mineirão. É claro, será a resposta! Voltaremos sim! Estaremos lá! Apoiando, gritando, comemorando, sofrendo... fazendo tudo que um torcedor de verdade sabe bem como é. Fazendo tudo que não deixamos de fazer, nunca!

Esse clássico fica pra trás, página lamentável em nossa história. Outros virão e com eles goleadas para ambos os lados, alegrias e tristezas, vitórias e derrotas. Tanto o futebol como o amor são assim mesmo. Nesse jogo, elas foram superiores e nós pagamos o pato pelos muitos erros cometidos. Erros de posicionamento, erros na escalação, erros individuais... enfim, erros! Mas uma lição nos foi dada e devemos aprender com ela. Afinal somos Galo, mas sempre tivemos um pouco de outra ave: a Fênix. E, mesmo que cegamente, prefiro procurar acreditando que renasceremos das cinzas!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

(N)Os Aflitos!

O jogo foi nos Aflitos, em Pernambuco, estádio do Náutico Capibaribe. E o Galo sentiu o peso da torcida, da pressão do time da casa. Estávamos aflitos, literalmente! Na partida de ida das oitavas da Copa do Brasil fomos derrotados por 3 a 2 e com justiça!

A defesa bateu cabeça, mostrou muito nervosismo. Nossos jogadores estavam dividindo a bola sem muita confiança, sem garra. O time demonstrava uma ansiedade acima da comum. O Náutico se aproveitou! Mesmo tendo um time visivelmente mais fraco em termos de técnica e individualmente eles conseguiram bater o Galo.

Geninho, no intervalo da partida, dizia para a imprensa que a equipe tinha que botar a cabeça no lugar, afinal não era “vida ou morte”, tínhamos outro jogo, decidiríamos em casa. Mas parece que faltou contar aos jogadores! A equipe entrou no segundo tempo da mesma forma: aflita! Na nossa primeira partida contra uma equipe de primeira divisão no ano, além do clássico e colocando o Ipatinga aonde ele merece, não fomos bem.

Se procurarmos, podemos achar muitos motivos: nervosismo, insegurança, falta de entrosamento com os estreantes, falta de costume de jogar com um camisa 10 em campo e por aí vai. E, se analisarmos bem, todos eles estão corretos. Tudo isso realmente sucedeu.

Tínhamos um bom pivô e o Pet (que é definitivamente um craque). Ambos um pouco fora de forma, é verdade, mas mais pra frente é certo que mostraram valor. Eles até chegaram a trabalhar bem juntos em algum momento, mas o time não funcionou, principalmente defensivamente falando. Além disso, a saída de bola estava precária e o meio de campo sumido.

Fato é que o resultado não foi de todo ruim, pelo que jogamos e pelo gol de Danilinho no final, no abafa. Um gol salvador, por sinal! Mas temos é que focar em nossos erros, afinal é com eles que os homens sempre aprenderam e evoluíram. Faltou muita coisa, mas se pudermos aprender com isso, tudo bem! No fundo, acredito que esse percalço nos fará bem para o clássico de domingo. Entraremos com mais humildade e mais vontade! Quanto a reverter a vantagem do Timbu, isso não será nenhum trabalho de Hércules. Eu sou mais Galo!! Respeitando o time pernambucano e jogando nossa bola somos mais fortes e temos condições plenas de chegar às quartas.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Surge uma Estrela

Astro com luz própria; destino, sorte, fado; artista que se distingue pelo seu talento; figura ou objeto com disposição radiada. Todas essas são definições de estrela buscadas no dicionário. Estrela, palavra que é usada em diversas situações, servindo como elogio, comparando o brilho de pessoas em determinada função ao brilhar do astro no céu.

No futebol o termo também é utilizado e suas diversas várias definições são válidas:

- Astro com luz própria é aquele atleta que não depende de outros para brilhar, um jogador que decide, aparece bem quando menos se espera. Um craque!

- Destino e sorte também são coisas do futebol. Sorte é muito importante e até ganha jogo. Já destino é aquele gol que tinha que ser marcado, uma bola que é milagrosamente salva pelo goleiro ou outra que insiste em não entrar. Enfim, coisas que não poderiam ser diferentes.

- Artista, no gramado, é aquele que se destaca, um gênio da bola. Jogador talentoso, diferenciado. Que arranca gritos da galera. Uma verdadeira figura com disposição radiada.

Estrela é o termo que achei e uso neste momento para definir o jovem Renan Oliveira, nova promessa do Galo. Sei que é cedo para falar isso de um jogador de 18 anos, que está apenas começando sua vida profissional. Mas o garoto realmente tem estrela! A massa já não contém a empolgação com suas participações, nas quais ele tem deixado sua marca.

No sábado, contra o Tupi, em Juiz de Fora, o menino entrou e mostrou sua cara de novo. Marcou o gol da vitória, no apagar das luzes, e definiu a vaga do Galo na final. Mas o brilho do gol vale ser ressaltado! De letra, com talento, com visão, com coragem! Belo gol! Posicionamento perfeito e ótima finalização!

E mais, por três ocasiões Renan já balançou as redes. Entrou em campo e aproveitou a chance. Conferiu! Estrela ele tem! Ainda não posso chamá-lo de astro, mas as definições sorte e destino lhe caem bem. Sorte ele tem e digo com pretensão que sabe fazer o seu destino. Aparece na hora certa e bate na bola com a vontade e a categoria de um artista! Não sei do futuro e nem me cabe saber ou discuti-lo, mas acredito que o jovem Renan Oliveira nos trará muitas alegrias e vai brilhar sim, e muito!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Desculpas!

Ontem, por volta das 16h30min, eu tomava tranqüilamente meu café da tarde, como me é de costume nos dias de semana nesse horário. O rádio, pra variar, estava ligado na Itatiaia e eu atento ao Plantão da Cidade, apresentado por Carlos Viana, para saber o que de novo (e trágico) vem acontecendo em nossa BH. Esse programa, sempre conta com a conhecida voz do comentarista de futebol Lélio Gustavo, acompanhada da tradicional trilha sonora do filme Star Wars, em uma participação rápida, trazendo e comentando novidades do futebol mineiro.

Os comentários do Lélio, como de costume, são interessantes e geralmente bem engraçados, mas, especificamente no caso desse programa, raramente trazem grandes novidades, até mesmo pelo horário. Porém, ontem eles foram especiais!

Primeiro, ele comentou sobre a vexatória derrota cruzeirense, a qual eu não podia deixar passar em branco aqui nesse blog. Tinha a altitude, e é verdade que ela influencia, mas tomar de 5 a 1 para um time do nível do Real Potosí, é vergonhoso (e muito divertido). Aliás, todos os adversário das marias nessa Libertadores demonstraram grande fraqueza e os simpatizantes seguem desvairados. Mas a final do Mineiro está aí, se elas passarem do Ituiutaba. Vamos, por enquanto, deixá-los curtir o que lhes resta! Danilinho e companhia vêm por aí! E na Libertadores não tenho nem o que falar, presa fácil nessa segunda fase.

O outro comentário foi sobre a volta de Marinho, que atuou como titular no treino comandado pelo Geninho e marcou dois gols. É claro que, como antecipei que ele faria na hora, o Lélio não perdeu a chance: “Quero ver é fazer gol no jogo! Em treino ele marca gol direto, mas quero ver é no campo”! Hahaha... Esse Lélio não muda! Mas, deixando ele de lado, a volta de Marinho, e marcando gols, é interessante. É claro que, assim como o distinto comentarista e como toda a torcida alvinegra, eu quero o Marinho marcando gols em campo, nos levando a vitórias.

Estou um pouco chateado com ele desde aquele fato contra o Guarani, no Independência, e também com a sua falta de futebol e de gols. Eu conheci o Marinho pessoalmente quando trabalhava no CT do Galo e sempre o achei uma boa pessoa, um cara humilde. Mas aquela atitude mudou o que eu pensava a seu respeito. Fuçando na Internet agora, parece que ele também estava chateado, percebeu seu erro e se arrependeu. Conforme matéria na Globo.com:

“Peço desculpas aos torcedores por aqueles gestos. Eu estava de cabeça quente, não conseguia fazer os gols. Sou torcedor fanático do Atlético, e acho essa a melhor torcida do Brasil. Peço perdão pelo que fiz”.

Que bom Marinho, peça mesmo suas desculpas! Jogue seu futebol, mantenha sua humildade e sua tranqüilidade. Tenha vontade! Tecnicamente você é nosso melhor atacante, mas nós queremos que você prove isso dentro das quatro linhas, que faça gols e nos dê alegrias. Eu aceito suas desculpas, mas não quero atacante que faça média com a Galoucura ou com a torcida em geral. Faça seus gols e você não precisará disso! Jogue com o coração e nos mostre que você é “torcedor fanático do Atlético”, como disse, e assim você conquistará nossa confiança e nosso eterno apoio!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Galo bate Tupi e arbitragem no Mineirão

A arbitragem pegou pesado com o Galo! O Ziza chiou ao final da partida! Pessoalmente, não acredito em complô, mas é sempre bom se resguardar. É melhor desconfiar do que não existe do que existir algo e sermos os últimos a perceber. A atitude de Ziza foi, no mínimo, preventiva. Então, acho que o nosso presidente agiu bem. Falou ríspido, sério e sem delongas! Alício não apita mais jogos do Atlético e tem o dito!

Resolvi iniciar a postagem sobre esse jogo de maneira diferente, devido às circunstâncias da ocasião. Mas o resultado foi 3 a 2 pro alvinegro. Poderia muito bem, é verdade, ser mais elástico. O pênalti em Nicácio nos daria a vantagem inicial e evitaria o primeiro gol do Tupi, ou não? O impedimento marcado em lance que Danilinho já havia driblado o goleiro adversário colocaria o Galo na frente (por 2 a 1) mais cedo, ou não? O gol contra anulado nos daria a vantagem de dois gols ao final da primeira etapa, ou não? O fato é que vencemos o jogo e isso foi bom! Mas poderia ter sido melhor se o Sr. Árbitro e o Sr. Bandeira Eduardo Campos não se colocassem no caminho. Mas espero que as coisas sejam assim, que passemos por cima de juízes, quando necessário, de adversários e de violência nesse ano que tanto temos a aproveitar e tanto teremos a comemorar.

É como disse o Danilinho, em entrevista ao Portal Uai: “É incrível. Eles fazem faltas e ainda reclamam (da arbitragem). Eu nunca vi isso, mas vem acontecendo no futebol brasileiro. Jogadores de qualidade são caçados pelos zagueiros, que ainda reclamam e querem mandar dentro do Mineirão. Só que quem manda aqui é o Atlético”. Concordo com ele! Aqui quem manda é o Galo e vai mandar sempre, seja diante de Tupi, Cruzeiro ou qualquer outro desavisado!

Agora temos uma vantagem em Juiz de Fora. Será uma partida complicada, mas acredito que dá pra ir lá e sapecar o Tupi, vencer de novo e garantir a vaga na final. Esperando, assim, o vencedor do jogo das marias contra o Ituiutaba. E este, torço muito para isso, pode nos trazer grande surpresa.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Galo nas oitavas da Copa do Brasil

O Galo ultrapassou, ontem à noite (dia 09 de abril), o segundo adversário na Copa do Brasil, caminho mais curto para a Libertadores da América. O time se impôs em casa e superou o Nacional de Manaus com certa facilidade, vencendo por 4 a 1. Mais uma vez estávamos lá incentivando a equipe, que fez três gols no primeiro tempo e matou o jogo.

Na segunda etapa foi uma calmaria! O time só cuidou de se garantir, tranqüilizar, tocar a bola de lado e evitar que o adversário crescesse. No final, o jovem Renan Oliveira ainda deixou sua marca, dando a entender que dali pode se esperar muito mais. Tomara!

Agora, teremos pela frente o Tupi, pelo Mineiro, no domingo, com promessa de casa cheia. A expectativa (claro!) é por uma vitória. Jogar em Juiz de Fora não será moleza, portanto temos que entrar com tudo e procurar conseguir boa vantagem para o jogo de volta.

Mas, voltando ao assunto inicial desta postagem, o jogo de ontem foi interessante pelas mudanças no ataque do time. Eduardo e Nicácio jogaram e ambos estiveram bem. Os dois marcaram três gols e mostraram mais vontade e entrosamento com o restante do time. É claro que não podemos deixar de comentar sobre a fragilidade do adversário, que ficou nítida. Mas a saída de Marinho melhorou o esquadrão da frente. A essa altura, é interessante abrir um parêntesis.

Não estou aqui para criticar ninguém, esse, nem de longe, foi o motivo que me levou a fazer este blog. Mas devo confessar que estou um pouco chateado com o Marinho pelo que ele fez no último domingo, diante do Guarani. Além da falta de vontade e de movimentação, que ficou evidente para quem foi ao campo, e de uma chance perdida na cara do gol, o que nenhum artilheiro conseguiria fazer (isso mesmo, conseguiria! Nem se tentasse!), quando o placar era 3 a 2, o gesto com as mãos me irritou profundamente. O time perdia e ele não fazia sua parte para mudar isso, e nem procurava fazê-la, mas mesmo assim ele não pôde aceitar as justas reclamações contra ele? Será que o Marinho não pode ser criticado, ele é importante demais para isso? Será que ele esqueceu o futebol e está preocupando-se muito com a vaidade? Por hora, ficam apenas as perguntas, até mesmo para não dar muito milho a bode.

Agora temos pela frente o Náutico, adversário complicado. Jogar no nordeste não será nada fácil. Torcida no pé, gramado pequeno, um adversário que deve vir com tudo... esses são fatores que já nos mostram o que teremos pela frente. Devemos ter cuidado! Mas, certamente, acreditando sempre no Galão, estamos confiantes! Vamos fazer um bom resultado no Aflitos e trazer a decisão da vaga para BH, pois aqui é nosso celeiro e é aqui, com a força da massa, que vamos mostrar a eles quem manda!