quarta-feira, 21 de maio de 2008

A lista de dispensa do Galo!

Alexandre Gallo, nosso novo treinador, já chegou fazendo mudanças. Ontem ele anunciou uma lista de dispensa, com sete nomes ao todo: o goleiro Sérvulo, o lateral-direito Cláudio, o zagueiro Ricardo Martínez, o lateral-esquerdo Agustín Viana, os volantes Gérson e Xaves e o atacante Vanderlei.

Essa lista, na verdade, provavelmente partiu um pouco mais de cima. Digamos que foi do alto comando do Galo. Isso porque o novo técnico nem sequer conhece tais jogadores e, mesmo se os conhecer através de relatos e vídeos, cada um pensa de uma forma e cada atleta se adapta melhor a determinado esquema, com determinado treinador. Mas não sei o que se passa dentro do clube, nos bastidores. Portanto, aqui apenas expresso minha opinião como torcedor e modesto entendedor de futebol.

Alguns desses jogadores estão aqui há mais tempo, e já provaram sua falta de valor, como Gérson e Vanderlei. Mas isso não quer dizer que é necessário dispensá-los. Temos que pensar também como negociantes. Outros, em minha opinião, poderiam ficar mais tempo, ter certo número de chances antes de tomar uma decisão sobre eles. Os dois gringos e o Cláudio, por exemplo, não tiveram, e poderiam ser úteis no time de Gallo, até mesmo como opções de banco. Já o Sérvulo nem chegou a atuar e não é possível que ele seja pior que o Édson.

Para terminar, com relação à dispensa de Xaves, acho que foi um erro. Primeiro porque ele sempre mostrou muita vontade e determinação, sendo um jogador útil quando precisarmos de alguém para colar em um adversário e ser a pedra no sapato deste. Segundo porque Rafael Miranda vem fazendo (e deixando de fazer) por merecer umas partidas no banco de reservas.

O futuro é agora!

A contratação do novo técnico atleticano, Alexandre Gallo é a aposta do clube para o futuro, parte de um planejamento que vem sendo feito por nossa diretoria para os próximos anos. Não posso dizer que tal postura é errada, planejar é sempre bom e necessário, mas acho engraçado pensar em um futuro distante quando todo um Brasileirão ainda se desenha a nossa frente.

Para nós, torcedores, o futuro é domingo, contra o Atlético Paranaense, no dia 1º de junho, contra a Portuguesa, no sábado (dia 07), contra o São Paulo no Morumbi e daí por diante. Não achamos ruim pensar em montar um Galo forte para 2009, mas não queremos ver esse ano passar com o pensamento: “Bom, vamos escapar do rebaixamento e já preparar pro ano que vem”. Isso de forma alguma!

O pior de tudo é que planejávamos para 2008 um ano de glórias. Nas competições que disputamos até agora não vimos nada disso, mas ainda nos faltam duas. Então o que me resta é esperar que não pensemos em desistência. Ainda queremos uma Sul-americana, ainda queremos chegar a Libertadores no ano que vem. O derrotismo e a falta de esperança estão dentre as piores características de uma instituição desportiva, de seus atletas e demais membros e, com certeza, não fazem parte do “fenótipo” de um atleticano.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Outro empate!

Nesse domingo (dia 11 de maio) o Galo foi a Goiânia e empatou mais uma vez pelo campeonato brasileiro. Se formos pensar pelo lado bom, estamos invictos na competição nacional. Porém fica difícil falar em bom diante da atuação da equipe, que não foi nada boa, a menos que seja na brincadeira mesmo. Infelizmente, não pude assistir à partida, mas ouvi pelo rádio e acompanhei os lances simultaneamente pela Internet, nisso, então, baseio minha análise.

Aparentemente, o time fez uma exibição bastante fraca tecnicamente. Tanto que o empate foi um bom resultado para nós, de acordo com o técnico interino Marcelo Oliveira. Convém destacar também que a equipe da Rádio Itatiaia penou para cobrir a partida e tivemos que ouvir os desabafos de Roberto Abras e Willy Gonser durante a transmissão, sofrendo com o Galo, mais uma vez.

O que pude observar foram os erros individuais e coletivos que aconteceram durante a partida, assistindo os lances pela Internet. Pude ver o gol que Marinho perdeu, após bela jogada de Petkovic e Danilinho. No lance que seguiu, vi um passe terrível de Rafael Miranda, para o nada. Jogador esse, que vem precisando de muito, mas muito treinamento.

Assisti a falha de Leandro Almeida, Coelho e, mais uma vez, Rafael Miranda no lance do gol esmeraldino. Como eles puderam pensar que os jogadores do Goiás que ficaram livres, graças à própria desatenção deles, não levariam perigo? Levaram tanto que saiu o gol de Paulo Baier, que sempre deixa sua marca contra o alvinegro. Mas era só acompanhar, como pode? Marcaram a bola e uns aos outros, só não os atletas do Goiás, que se aproveitaram. A jogada foi parecida a do gol que levamos na quarta-feira passada, diante do Botafogo. Quem teria apertado o botão de replay?

Por fim vi, aliviado, o gol de Vanderlei, que bateu bem na bola e empatou a fatura. É claro que o tento foi meramente achado. Um lançamento para frente, uma dividida com a zaga e a bola sobra para ele, que fez o seu papel, como consta no manual de um centro-avante. Mas valeu a vontade e o ponto conquistado, que pode ser muito importante ao final das contas.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A derrocada de Geninho!

A derrota no Rio, diante do Botafogo, foi a oitava do Galo em 2008. 11 foram as vitórias e 5 os empates. 52,78%, o aproveitamento da equipe sob o comando de Geninho. Aqui abro, só para constar, um parêntese: na primeira vez que o treinador esteve no clube ele disputou 30 jogos, venceu 12 e perdeu 13, 45,56% de aproveitamento. (Fonte: www.geninho.net/clubes/trabalho)

O aproveitamento desse ano não é de todo mal. Não se considerarmos que o Santos, no Brasileirão 2007, foi vice-campeão com 54,4%, por exemplo. Outro exemplo é que em 2006 o Paraná Clube se classificou para a Libertadores do ano seguinte com 52,6%. Em 2005 também, tirando Internacional e Corinthians todas as equipes tinham aproveitamento menor que 60%.
(Fonte: cbfnews.uol.com.br/seriea/).

As coisas no campeonato Brasileiro são assim, o nível das equipes é muito igual, tirando uma, ou no máximo duas, nenhuma outra se destaca tanto na competição. Mas aí é que está o problema! O Galo teve esse aproveitamento jogando o estadual e a Copa do Brasil (além do amistoso centenário). Ou seja, o nível dos adversários não é similar ao que teremos pela frente na Serie A. Sendo assim, o que nos faz pensar que atuar contra Inter, São Paulo e Palmeiras é o mesmo que contra Tupi, Social, Nacional-AM e Democrata? Nada! Nós não temos a pretensão de acreditar que vamos manter o aproveitamento no Brasileiro. E é aí que está o motivo da derrocada de Geninho.

O fracasso de nosso ex-técnico foi acreditar que o time estava bem, quando, de repente, vieram adversários mais fortes e sucumbimos, tanto no Mineiro, quanto na Copa do Brasil. Aí os defeitos apareceram. Mas ele insistiu em não vê-los. Para Geninho, o time foi bem diante do Botafogo, afinal, criou e perdeu várias chances de gol. Mas quem disse que isso é bom? No futebol moderno fala-se muito em objetividade. Uma defesa sólida e um ataque que, quando tem chance, converte em gols suas jogadas. O Galo não tinha ambos.

Muita coisa faltou à equipe. Como falta muita coisa a todos os clubes brasileiros, a uns mais e a outros menos. Mas o alvinegro não mostrou regularidade. A defesa era a melhor do mineiro e eis que tomamos 5 gols do maior rival, em plena final de campeonato. O ataque mostrava sua força contra Tupi e contra Rio Branco, mas eis que fica sem marcar há quatro jogos.

A inconstância da equipe foi fruto da falta de preparo psicológico dos jogadores. A torcida queria ver futebol, queria ver vitórias e títulos, mas eles não vieram. Aí a pressão, aí a insegurança, aí a queda! Caímos feio diante de Cruzeiro e Botafogo! Mas isso pode ser um sinal de alerta. Geninho mesmo disse que tinha que sair agora, porque se a situação persistisse por mais quatro, cinco jogos... aí sim a coisa estaria perdida. Mas ela ainda não está! Cabe agora à nossa diretoria a dificílima missão de trazer um comandante "pulso firme" para recobrar a honra e a coragem desse grupo, e isso tem que ser feito de forma rápida e certeira. Pois dessa vez, diferente do ano passado, não acredito que teremos segunda chance.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Reflexões sobre uma derrota! O que virou o Galo?

Ontem o Galo foi eliminado da Copa do Brasil, após derrota diante do Botafogo no Engenhão, por 2 a 0. O time fez um bom primeiro tempo, criando algumas chances, saindo pro jogo e dominando, de certa forma, a posse de bola e a partida em geral. Na segunda etapa, porém, o futebol não apareceu. Levamos um gol logo no início, em bola cruzada na área (o que, sinceramente, eu já esperava devido a nossa fragilidade e a competência deles nesse quesito) e não conseguimos reagir. Ao final, já no desespero, a equipe se descuidou e Alessandro, nosso ex-lateral direito, matou o jogo para os cariocas.

Após o jogo, Geninho entregou o cargo de treinador do clube, alegando que estava na hora de fazê-lo. Ele atribuiu os últimos resultados à pressão em cima do grupo e à falta de sorte. Não discordo dele, mas acredito que os motivos vão um pouco além disso. Em minha opinião a equipe não evoluiu ao longo do ano. Continuamos pecando pelos mesmos erros! Vocês se lembram das chances perdidas contra Democrata-SL e Social? Lembram-se da falta de padrão de jogo, de esquema tático, contra Ituiutaba, Uberaba, Nacional-AM e outros tantos? Pois é, isso se manteve recentemente, contra Botafogo, Cruzeiro e Fluminense.

O triste é ver que, com isso tudo, viramos fregueses do Botafogo. Mas não entendam isso como uma crítica ao clube carioca. Pois não é! É uma metáfora! O que reclamo aqui é que as histórias gloriosas das quais nossos antecessores falam estão ficando pra trás. O Galo vencedor que eles nunca se cansavam de apoiar, que lhes dava muitas alegrias, não é mais o mesmo.

No primeiro parágrafo citei o Alessandro porque ele vestiu a camisa alvinegra e não foi feliz aqui. Hoje ele está no Botafogo, atuando por um time que, como o nosso, não vinha dando grandes alegrias à sua torcida nos últimos anos. Mas se aqui ele não esteve bem, lá ele está e o clube carioca parece se encontrar em uma fase de ascensão nos últimos anos. Eles acharam um bom treinador e tem um time bem organizado e competente.
Eu, como um bom torcedor, também quero ver o meu time em boa fase, crescendo a cada ano e a cada jogo. Isso não estava dando certo com o Geninho e espero que dê com o próximo. Mas o que não podemos desprezar são nossos atletas, em minha opinião (sem generalizações, é claro). Vejam o exemplo do Alessandro. Não precisamos de grandes craques, eles estão em falta no mundo todo! Precisamos é de dedicação, de vontade, e, principalmente, de um líder a frente do time, que dê aos atletas segurança, que dê à equipe um bom esquema de jogo e que dê ao Galo o que ele mais precisa, a cara e a força de um time grande!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

É "agora ou nunca" para Geninho!

Para muitos torcedores atleticanos, hoje é o “agora ou nunca”! E acredito que para o time também. Se classificarmos em cima do Botafogo será como apagar todos os últimos resultados adversos e voltar a por fé no time de Geninho (mesmo que isso possa ser uma ilusão). Se deixarmos a competição, de novo diante do time carioca, será uma lástima. E, é bem possível, a “gota d’água”!

Geninho já deve ter percebido que está a perigo no Galo. Talvez a diretoria não fale em demiti-lo ainda, mas a torcida já quer sua cabeça há algum tempo. Entramos esse ano com muita confiança no time e ela está indo por “água a baixo” à medida que os jogos vão passando e a equipe não evolui. As más decisões tomadas por nossa diretoria entre 2007 e 2008 estão tendo reflexo agora, quando vemos que o time não se acerta, sem demonstrar estabilidade tática, técnica e psicológica.

Contra o Botafogo, já nos escapou (por incompetência) a oportunidade de vitória no Mineirão, com a casa cheia. Agora, o Galo, que, de acordo com Geninho, está apostando as fichas na Copa do Brasil, vai ao Engenhão para uma batalha complicada. Vamos ver se a aposta de nosso treinador vai nos dar alegrias e torcer para isso. Se não, acho que ele já pode ir pensando em juntar suas trouxas, pois o seu tempo aqui já vai estar mais do que esgotado!

terça-feira, 13 de maio de 2008

O que será de 2008?

2008 é um ano importante para nós, disso todos sabem. Estamos ansiosos para ver um time competitivo, um Galo forte e vingador nesse ano tão especial. Ainda mais ansiosos estamos para ver uma equipe vencedora, conquistando títulos de importância nacional e continental. Mas isso não é coisa de agora, essa vontade de vermos um time grande, que põe medo nos adversários vem andando junto com o torcedor atleticano há um bom tempo, e não tem sido satisfeita.

Com Geninho estamos percebendo que as coisas não vão caminhar bem. As atuações da equipe até agora ilustram bem isso. Em 2008 (ano muito importante para o Galo, como eu já disse anteriormente) fizemos oito jogos contra times de primeira divisão, perdendo a metade deles, empatando três e vencendo apenas o Náutico, com grande dificuldade e uma boa ajuda do travessão. Isso jogando dentro de nossa casa.

Tendo em vista as atuações do time até agora a conclusão é óbvia: algo precisa mudar! Já descobrimos que o fato de esse ser um ano de centenário não nos deixa mais fortes, não nos faz um time campeão. As festas foram feitas, as comemorações foram lindas, mas a coisa não está boa e agora temos que nos preocupar é com a falta de futebol. Não quero ter que falar em segunda divisão e ainda acredito que não corremos esse risco, mas o Brasileirão já começou e devemos acordar, antes que seja tarde!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Novo empate revela fraquezas do time de Geninho

A situação ficou feia após o empate de ontem. O Galo nos proporcionou uma exibição terrível! Não conseguimos jogar contra o time B do Fluminense, dentro de nossa própria casa, atuando com o time praticamente completo. O que vimos ontem foi uma covardia com o torcedor atleticano, que estava presente mais uma vez, mesmo no dia das mães, com o tempo fechado e frio.

O empate sem gols pode ser considerado um fracasso do esquema de Geninho. O time não tem conseguido mostrar bom futebol, não tem um padrão de jogo bem definido, o posicionamento é falho e as peças que ele tem à disposição são má utilizadas. Isso ficou claro ontem, afinal a equipe não conseguiu impor seu futebol, o que nos leva à desconfiança sobre o fato de existir mesmo um futebol, ao final das contas.

Em resumo, Geninho não tem um time bem montado ainda. Considerando que ele está no Galo desde o começo de dezembro de 2007, isso se trata de um absurdo. A diretoria atleticana continua sem se pronunciar a respeito disso e ele já mostrou em outras oportunidades que não tem hombridade para assumir seus erros e pedir pra sair.

Sendo assim, ficamos aguardando que as coisas melhorem, com ou sem Geninho. Mesmo considerando que isso seja muito mais provável sem ele. Mas de qualquer forma, ainda acreditamos em uma salvação para voltarmos a acreditar nessa temporada. Ela pode, inclusive, começar na próxima quarta-feira (o que seria muito bom).

Parabéns!

Parabéns a todas as mães, principalmente às atleticanas, pelo seu dia!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Déjà vu?

Ainda no começo do jogo eu escuto: “Nossa, acabei de ter um Déjà vu”. E realmente tudo se repetiu, ou quase tudo. No ano passado também ficamos no 0 a 0, contra o mesmo adversário e na mesma fase da competição. Mas o jogo foi mais equilibrado e nós não desperdiçamos tantas chances como ontem. O time do Botafogo não é tão forte quanto era e o nosso até melhorou um pouco, em termos de plantel, mas estão nítidos os problemas na armação e no fator psicológico dos jogadores.

No final das contas, a sensação de Déjà vu ficou clara. Novamente não conseguimos marcar, desperdiçando, dessa vez, inúmeras chances. Deixamos de aproveitar uma oportunidade de ouro! Poderíamos ir bem mais tranqüilos ao Rio, para o jogo da volta, mas agora não temos vantagem e a tarefa será bem mais complicada.

Se aqui as coisas se repetiram espero que isso não aconteça lá. Dessa vez o árbitro não será o Simon, mas não podemos descuidar. Acho que se praticarmos um futebol corajoso, com mais vontade e tranqüilidade temos plenas condições de chegar as semis. Não podemos precisar de juiz, de nenhuma ajuda ou sorte. Todos já falharam conosco antes e não será agora que ficarão do nosso lado. Temos que jogar nosso futebol, aproveitar os erros do adversário e, principalmente, converter as chances que aparecerem.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

GALO x Botafogo

Hoje tem Copa do Brasil, 20h30. O adversário está entalado em nossa garganta: o Botafogo. Ano passado eles nos eliminaram da Copa do Brasil, com uma boa mãozinha do Simon. Empate em 0 a 0 no Mineirão e derrota no Rio por 2 a 1 foram os resultados. No Brasileiro perdemos mais duas por 2 a 1, aqui e lá.

E tem mais: o Galo não vence os cariocas há sete anos. Foram nove jogos, com quatro empates e cinco vitórias botafoguenses. Confesso que estou cansado desse time!

Agora temos a oportunidade de dar o troco de 2007 e vencermos o confronto contra eles. Que esteja lotado o Mineirão e que consigamos uma boa vitória, facilitando as coisas para o jogo de volta. Petkovic, Almir e Castillo, se esse último atuar, serão peças importantes para nós. Espero que Geninho já tenha percebido a falta que um centro-avante faz à equipe nos últimos jogos e torço para que ele escale o time melhor do que tem feito.

De qualquer forma, estaremos acompanhando das arquibancadas, torcendo pelo Galão. Confiamos muito na vitória hoje. Será um jogo complicado, mas temos que explorar a lentidão da defesa botafoguense para vencermos. Danilinho, mais uma vez, é esperança de muita alegria. Acredito que nos últimos jogos ele está devendo, mas hoje pode ser sua noite. E, volto a repetir, precisamos de entrar em campo com um centro-avante, isso tem nos feito muita falta.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Hora de acordar!

Outra vez!? Parece piada, mas infelizmente não é! Para nossa tristeza o Galo voltou a perder o clássico. Estivemos novamente no Mineirão, dando nossa cara a tapa... E os tapas tem doído cada vez mais! Primeiro uma vergonhosa goleada. Agora, nova derrota. No ano de centenário estão conseguindo sujar a história alvinegra.

Geninho parece não saber o que fazer. E até quando a diretoria atleticana vai ficar fingindo que não está vendo isso? A torcida reclamou, protestou, criticou a chegada do treinador no início do ano. Todos queriam que Leão continuasse, todos queriam o mesmo time do ano passado, com alguns certos reforços, para honrarmos a camisa preta e branca no ano do centenário.

Mas infelizmente as coisas não saíram como queríamos. Perdemos o estadual, de forma patética, e agora temos pela frente a Copa do Brasil, que segundo Geninho, é nosso objetivo maior. Mas não vamos tapar o sol com a peneira. Não vamos ficar enganando ninguém mais! Nosso time continua fraco! Temos para o jogo de quinta algumas peças importantes que não puderam atuar no mineiro, mas ainda falta algo. Falta um padrão de jogo, um esquema tático forte e bem definido, falta acertar na escalação, jogadas ensaiadas. Para que tudo isso saia precisamos de um treinador competente e de jogadores dedicados. E não temos visto ambos, até agora!

Então, continuaremos com o Galo, sempre, mas queremos ver mais competência e dedicação. A diretoria deve abrir o olho porque temos que e queremos muito comemorar títulos esse ano e não deixaremos de brigar por isso. Que seja a partir de quinta-feira e que o time reaja, mostre sua cara! Vamos acordar Galo, pois já passou da hora!

sábado, 3 de maio de 2008

Redenção: Trio Maldito e o futuro que nos aguarda

Nunca pensei que estaria dizendo isso para a segunda partida da final do mineiro, mas vamos lutar por nossa redenção. Será um jogo para lavar a alma atleticana e diminuir, mesmo que apenas um pouco, nossa vergonha. Depois da goleada do último domingo precisamos fazer seis gols de diferença para chegar ao título, um placar praticamente impossível.

Já vencemos uma vez por sete, é verdade, mas isso foi a mais de 80 anos. Naquela ocasião tínhamos o famoso, e temido, “Trio Maldito”, com Mário de Castro, Said e Jairo. O primeiro deles, de acordo com fatos históricos, era um mestre na arte do drible, que enfileirava adversários, escrevendo com a bola o seu nome no gramado. E era também um goleador, tanto que até hoje ele é o terceiro maior artilheiro do clube, com 195 gols marcados em menos de 100 jogos disputados. O meia Said, segundo o jornalista Ricardo Gallupo, tinha um chute muito poderoso e é o sexto maior artilheiro da história alvinegra. Jairo, por sua vez, era tido como o cérebro do trio, pois ele é que atraía a marcação e fazia as jogadas.

Hoje nosso trio não impõe tanto respeito! Danilinho é um driblador, mas a marcação do último domingo o parou sem grandes esforços. Marques já não é mais o mesmo! Continua inteligente e habilidoso, mas não tem a mesma velocidade e o mesmo fôlego de outrora. Renan Oliveira é apenas um garoto, que acredito ter muitas alegrias a nos dar pela frente, mas ainda lhe falta força física e maldade. E tem mais! Danilinho não sabe fazer gols como Mário e não temos o nosso meia, mentalizador das jogadas ofensivas. Além disso, também nos faltam outras peças importantes em campo, que impossibilitam o surgimento de um trio de frente arrasador, como volantes de marcação firme e boa saída e bons laterais.

O fato é que de lá pra cá (das décadas de 1920 e 30 até os dias atuais) as coisas mudaram. Hoje a estrutura de um time conta muito, o preparo físico, o esquema tático, o posicionamento das peças no tabuleiro e por aí vai. Isso faz com que goleadas entre times de nível mais ou menos similar sejam muito improváveis. Mas como elas acontecem e a esperança é a última que morre, continuamos acreditando. É triste ver que o Galo não preservou grande parte de sua força ao longo dos anos e foi pouco a pouco sendo consumido pelas circunstâncias. Bom, ainda estamos vivos e é na época atual que vivemos, assim, temos que olhar para frente. Quem sabe hoje não é o marco de que o futuro que nos aguarda será glorioso? Quem sabe não reconstruiremos trios e trios malditos conseguindo grandes goleadas em cima dos rivais que porventura cruzem o nosso caminho nos anos que se seguem? Quem sabe?

quinta-feira, 1 de maio de 2008

No sufoco!

O Galo passou apertado, mas conseguiu bater o Náutico e avançar de fase na Copa do Brasil. O placar suado de 1 a 0 refletiu o sufoco durante a partida. Mesmo com ambas as equipes criando algumas boas chances o gol foi único e saiu com dificuldades, aos 22 minutos da segunda etapa, dos pés do salvador Danilinho, que já tinha marcado o nosso segundo em Recife. O Náutico ainda acertou duas bolas na trave que nos arrancaram suspiros.

A nossa presença apoiando o Galão valeu! Gritamos muito do começo ao fim, sofremos, xingamos e saímos de lá sorrindo. É claro que não foi a exibição que era esperada. Mais uma vez o time não foi bem. Esquema tático bagunçado, jogadores mal escalados e mal posicionados. A presença de um centro-avante também poderia ter mudado a história da partida. Será que precisávamos sofrer tanto? Fica a pergunta!